quarta-feira, 3 de agosto de 2022

ULISSES CELESTINO DE GÓIS

 



MEMÓRIA

O Sindicato dos Contabilistas do RN vai criar um Memorial para o ex-professor da UFRN Ulysses Celestino de Góis. O Órgão está alugando sala na praça André de Albuquerque, Cidade Alta, Natal, “única e exclusivamente” destinada ao funcionamento do memorial.



Ulysses de Góis nasceu em 25.04.1896 em Igapó, então distrito de São Gonçalo do Amarante, foi Educador, Cooperativista, Jornalista, Comendador da Santa Sé e Presidente do CRC-RN. Faleceu em 1990.


Coluna Rosalie Arruda


Tribuna do Norte

ULISSES CELESTINO DE GÓIS

 


ULISSES CELESTINO DE GÓIS, PATRONO DA CADEIARA 197 DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE

 

Ulisses Celestino de Góis, Nasceu a 25.04.1896, em Igapó, então distrito de São Gonçalo do Amarante, filho de Francisco Celestino de Góis e d. Maria Herôncio de Góis. Cursou o ginasial no Atheneu Norte-rio-grandense e, aos 20 anos, foi admitido como estagiário da Alfândega de Natal, posteriormente entrando na Dele­gacia Fiscal através de concurso público. Diligente e operoso, sua vida seria doravante marcada por realizações em diversas áreas. Fundou a Escola de Gazeteiros, que viria a chamar-se São Vicente de Paula; a Escola de Comércio de Natal (1919), posteriormen­te designada Escola Técnica de Comércio de Natal, e a Faculdade de Ciências Contábeis e Atuariais de Natal (1957), mais tarde incorporada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

 

Na área econômi­co-financeira, fundou a Caixa Rural Operá­ria de Natal (1926), transformada na Coo­perativa Central de Crédito Norte-rio-grandense (1971); o Sindicato dos Conta­bilistas do Rio Grande do Norte (1946), do qual foi o primeiro presidente, e a Acade­mia Norte-rio-grandense de Ciências Contábeis (1988). No setor de imprensa, criou os Jornais "A Palavra" (1921), "A Ordem" (1935) e "A Verdade" (1989), norteados por princípios cristãos, além de haver contribuído, ao lado de D. José Pe­reira Alves (V. "ALVES, Dom José Perei­ra"), Bispo de Natal à época, para a criação de "O Diário de Natal" (1924), evidente­mente também de concepção católica. Ou­trossim, contando com o apoio de D. Marcolino Esmeraldo de Souza Dantas, ide­alizou e implantou o Centro de Imprensa do Rio Grande do Norte (1935).

 

 Foi, ainda, Membro fundador da Academia Potiguar de Letras (1956), Membro da Associação Bra­sileira de Imprensa-ABI (1960), Membro do Conselho Estadual de Educação (havendo inclusive assumido à sua presidência, por um período), Membro do Instituto Históri­co e Geográfico do Rio Grande do Norte­IHGRN (desde 1969), Membro do Conse­lho de Curadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Membro do Con­selho Consultivo da Companhia Hidrelétri­ca do São Francisco-CHESF e Membro da Comissão Consultiva Bancária do Conse­lho Monetário Nacional. Idealizou e insti­tuiu, ainda, a Fundação Cultural Padre João Maria.

 

Como professor, lecionou as cadei­ras de português, matemática, contabilida­de geral e pública. Sob a orientação da Con­gregação Mariana da Catedral de Natal, a qual integrou desde jovem, realizou signi­ficativa obra social na localidade de "Passo da Pátria", na Cidade Alta, executando tra­balho semelhante na Rua do Motor, no Bair­ro das Rocas, este .último contando com a colaboração da Congregação Filhas de Santana, da Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes. Sua formação eminentemente re­ligiosa levou-o a empreender, em 1940, um movimento visando à organização de um Centro Protetor da Pedra do Rosário34, ini­ciativa que teve o apoio e o estímulo do his­toriador Câmara Cascudo.

Entre os títulos honoríficos recebidos, destacam-se: Comendador da Santa Sé, na Ordem de São Silvestre, nomeado no Pontificado do Papa Pio XII; Doutor Honoris Causa, pela Uni­versidade Federal do Rio Grande do Norte; Medalha Francisco D' Áurea, outorgado pela Fundação Álvares Penteado, em São Paulo, por ocasião do centenário de implan­tação do ensino comercial no Brasil; Cida­dão Natalense, concedido pela Câmara Municipal do Natal; Medalha de Ouro do Mérito Contábil "João Lyra" e, em home­nagem póstuma, por iniciativa da Assem­bléia Legislativa do Estado e através da Lei n° 6.086, de 27.05.1991, sancionada peloExm° Sr. Governador do Estado do Rio Grande do Norte, então Dr. José Agripino Maia, teve seu nome dado à ponte que liga Natal a Igapó. O Professor Ulisses de Góis, que era casado com d. Alice Carrilho de Góis, faleceu aos 94 anos de idade, em Na­tal, a 21 de dezembro de 1990..34 Localidade às margens do Rio Potengi, onde, segundo a tradição, em 1753 alguns pescadores en­contraram uma imagem de Nossa Senhora, que rece­beria o nome de Apresentação e se tornaria a Padroei­ra da Cidade do Natal.

 

FONTES: PERSONALIDADES HISTÓRICAS DO RIO GRANDE NORTE

SÉCULO XVI A XIV

 

CENTRO DE ESTUDOS DE PESQUISA JUVENAL LAMARTINE

FONTE – ZONA SUL

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